Existe uma história no mercado editorial que costuma se repetir
com a maioria dos novos aspirantes a escritores. Infelizmente, não é um conto
de fadas, nem uma história de criancinha, é uma história cheia de
tristeza, frustração e decepção.
Ela começa com o protagonista
feliz, cheio de sonhos, que por algum motivo, decide que tem uma cabeça cheia
de ideias e quer escrever um livro.
Existe
uma história no mercado editorial que costuma se repetir com a maioria dos novos
aspirantes a escritores. Infelizmente, não é um conto de fadas, nem uma
história de criancinha, é uma história cheia de tristeza, frustração e
decepção.
Ela
começa com o protagonista feliz cheio de sonhos, que por algum motivo, decide
que tem uma cabeça cheia de ideias e quer escrever um livro.
Passa
meses de chuva, sol, frio e meteoros, dissertando, refletindo e transportando
sua narrativa mirabolante para o computador. Depois de muito tempo de esforço e
dedicação finalmente acontece: sua obra está completa, linda, perfeita, pronta
para embelezar as vitrines e prateleiras de varias livrarias em todo o mundo.
Quem sabe seu livro não pode ser o mais novo best-seller nacional? Quem sabe
não façam filmes e adaptações? Quem sabe ele não receba um lugar na calçada da
fama e construam uma estátua em agradecimento as suas prestações de serviço na
literatura? Está certo, isso pode ser um pouco exagerado, mas é certo que a
maioria dos escritores antes de conhecer a selva que é o mercado literário
sonha com essas coisas. Infelizmente, a realidade é outra.
Acho
desnecessário continuar a história, mas para os leitores desavisados, explico
em poucas linhas o próximo capítulo. Ela continua com o escritor registrando
sua obra para que ninguém possa copiar suas ideias maravilhosas e seguindo o
caminho tradicional: enviar seu original para alguma editora aprová-la. Assim
se inicia a parte dramática, passa dias, semanas, meses, e a espera pelo
"SIM" cada vez maior. Vêm à frustração e a decepção a cada carta
dizendo que "sua obra não se encaixa no perfil editorial", isso se
receber a carta. Depois de tanto tempo e dinheiro gasto o projeto é engavetado.
Não
importa o quão bom e vendável seja seu livro. O mercado literário não é
fácil. Existe uma porção de gente selecionada e poucas editoras para suportar a
demanda. Para se ter ideia, uma editora comum chega a receber mais de quarenta
originais por dia, número grande o suficiente para despejar a maioria no
setor de recicláveis. Então não adianta xingar, chorar, reclamar com o
papa, fazer vodu com boneco de palha. Se quer que o sonho de ver seus livros
nas prateleiras tem que suar a camisa e não desistir.
Felizmente,
hoje em dia existem outras formas de lutar por esse sonho, sem ter que gastar
dinheiro e tempo esperando cartas de recusa. De olho nesse furo no mercado,
muitas editoras diferenciadas e sites na internet vieram para, pelo menos,
atenuar o problema. E é de alguns deles que eu falo abaixo:
Independente
do caminho trilhado, sempre haverá os prós e contras. O que é importante é ter
a cabeça aberta, às vezes o caminho feito pelo Joãozinho não necessariamente é
o melhor para você. Eu mesmo não curto muito a ideia das publicações de
pequenas tiragens, mas gosto bastante do Clube de Autores e a Mesa do Editor.
Sites em que está minha obra Torre Kavária.
Ainda
tenho um longo caminho a trilhar, mas vou aqui narrando a minha experiência e
se você também é escritor e curtiu pode me ajudar trocando conhecimento nos comentários
abaixo.